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Sem surpresa: Por 47 a favor e 31 votos contra, Dino é o novo ministro do STF

Flávio Dino após a votação na CCJ (Foto: Roque Sá/Agência Senado)

Após uma sabatina de quase 9 horas, o Senado Federal aprovou a indicação de Flávio Dino para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), com 47 votos a favor e 31 contra. A votação final aconteceu no plenário. 

Momentos antes, Dino conseguiu 17 votos a favor e 10 contra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), após uma intensa sabatina com questionamentos pesados da oposição e elogios da situação governista – apontando vários fatos e polêmicas em que o agora novo ministro do STF esteve envolvido nos últimos meses, desde quando assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Dino é conhecidamente um desafeto das lideranças de direita, principalmente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).  

Agora com a aprovação, Dino aguarda a nomeação oficial pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a cadeira no STF, onde será agendada a cerimônia de posse na Corte. 

Além de Dino, também foi aprovado o nome de Paulo Gonet com o novo Procurador da República (PGR), que obteve na CCJ, 23 votos a favor e 4 contra. No plenário do Senado, Gonet obteve 65 votos a favor, 11 contra e 1 abstenção.

Polêmica Moro 

O que mais chamou atenção durante a sabatina de Dino, foi o abraço e sorrisos trocados entre ele e o senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro – que saiu em meio a polêmicas e acusações de interferências políticas do governo anterior na Polícia Federal (PF). 

Moro é conhecidamente um extremo desafeto da esquerda e do PT, pois foi o juiz que colocou Lula na cadeia. O ex-juiz alegou que foi um modo cordial de tratar Dino, porém seu posicionamento na votação foi colocado em dúvida por internautas de direita, que após a confirmação da indicação de Flávio Dino, começaram a espalhar pelas redes sociais uma foto supostamente do Estadão, onde Moro estaria conversando com alguém pelo Whatsapp, afirmando que “manteria seu voto secreto; é um instrumento de proteção contra retaliação”.

Veja:

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